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sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Na esquina da performance com a arte militante

Numa esquina, na rua, na frente do café, em Laranjeiras. Na plateia, seis adultos, uma menininha e dois porteiros do prédio ao lado, que espiavam de pescoço alongado a performance de Claudia Müller. No inusitado do fim da tarde de quinta-feira, na paisagem possível, a interferência da arte, a contingência da aproximação de ideias e conceitos sobre o fazer artístico:
 
“A dança contemporânea aparece ali, em meio a outras coisas, da performance, do jardim. Nunca pensei exatamente no que seja arte, mas sim no prazer estético que algo me proporciona e, por extensão, me parece que seja arte”, disse Antonio Kevstenetzky, 20, estudante.
“Não conhecia o texto, que é militante em relação à arte em geral e à dança. É um trabalho que te tira do óbvio e te faz refletir sobre o tema”, disse a professora Lilian Koifman, 45.

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