Turma 8701 da Escola Martin
Luther King, Praça da Bandeira, meio da tarde de quinta-feira, 17 alunos do
Projeto Acelera, da 6ª e 7ª séries. Cláudia
Müller começa a fazer sua dança para a moçadinha, que silencia. Depois, eles começam
a rir. Em corrente, de forma quase contagiosa, como se uma risada acionasse a
do vizinho, outra e mais outra. Ao fim da apresentação, alguém comanda as
palmas. Uma vez. Outra. Mais outra. A professora olha satisfeita. Diz que o
silêncio obtido no começo da apresentação foi pra lá de significativo, foi
quase um ato heroico da bailarina. Ao lado, o professor Carlos Gracie, 33 anos,
que fez o pedido da Dança Contemporânea em Domicílio, também sorri exultante.
No corredor, inquietos como só,
dois dos meninos dão seu veredito ao que “invadiu sua sala de aula:
“É maneiro. Divertido”, diz Ruan Rodrigo, 13 anos.
“´É maneiro, muito bonito. Ela dançou muito uma dança diferente. É uma
dança dela”, fala Wallace Moraes, 14 anos.
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