Numa esquina, na rua, na frente
do café, em Laranjeiras. Na plateia, seis adultos, uma menininha e dois
porteiros do prédio ao lado, que espiavam de pescoço alongado a performance de
Claudia Müller. No inusitado do fim da tarde de quinta-feira, na paisagem possível,
a interferência da arte, a contingência da aproximação de ideias e conceitos
sobre o fazer artístico:
“A dança contemporânea aparece
ali, em meio a outras coisas, da performance, do jardim. Nunca pensei
exatamente no que seja arte, mas sim no prazer estético que algo me proporciona
e, por extensão, me parece que seja arte”, disse Antonio Kevstenetzky, 20,
estudante.
“Não conhecia o texto, que é
militante em relação à arte em geral e à dança. É um trabalho que te tira do
óbvio e te faz refletir sobre o tema”, disse a professora Lilian Koifman, 45.
Nenhum comentário:
Postar um comentário