Artistas por vocação X artistas
por profissão. Um embate quase fictício. Afinal, arte exige um sistema de produção
e a imersão dos que a fazem numa série de estruturas. Talvez por isso quando um
produtor cultural recebe uma Dança Contemporânea Em Domicílio fique tão
mobilizado com algumas das questões que a proposta contempla. Quinta-feira à
tarde, na Rua da Glória, um escritório de produção mobilizou-se em torno da
entrega e da conversa que essa dança gera. A produtora Lu Araújo disse que
parecia um discurso encomendado para ela.
“É o meu texto, as coisas que
vivo. Querem me fazer chorar”.
A declaração teve eco na opinião
da também produtora Simone Oliveira:
“(O trabalho) questiona o lugar
da arte.”
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